O âmbito multimodo e plural da cultura brasileira, o respeito às culturas originárias, é um elemento considerável na construção da cidadania, promovendo o desenvolvimento de uma consciência crítica e o natural acato aos reais valores culturais. No Nordeste do Brasil, a musicalidade é uma peculiaridade marcante no espaço cultural do seu povo. É neste cenário que destaca-se Rita Santhyago, uma artista que faz do palco o seu espaço de comunicação com as pessoas.
Rita Santhyago é cantora, compositora e pedagoga, natural de Salvador, Bahia. Há 25 anos exerce a profissão de cantora e professora do ensino fundamental. Foi integrante de várias bandas do estado da Bahia, oportunidade que ampliou sua experiência como profissional da música. Integrou também bandas dos estados do Ceará e da Paraíba, onde se apresentava cantando canções nordestinas — como o forró autêntico em homenagem a Luiz Gonzaga —, intensificando assim sua vivência no universo musical.
Em 1993, foi convidada a integrar o grupo de música, dança e teatro Brasil Samba Show em uma turnê que durou até 1995. Entre idas e vindas ao Japão, Rita cantava o melhor da música popular brasileira: MPB, reggae, bossa nova e samba.
No retorno ao Brasil, apresentou-se no CUCA – Centro de Cultura e Arte em Feira de Santana, iniciando sua carreira solo na música.
Em meados de 1996, foi convidada pela produtora musical japonesa NOBRAIZ MUSIC, através de Nobuyuki Hiramatsu e do guitarrista e cantor Felipe Nakamura, da Jazz Band de Okayama (Japão), a participar da turnê Bossa Nova Rain, que viajou por diversas cidades do país nipônico levando a música brasileira e a bossa nova.
De volta ao Brasil, Rita Santhyago segue atuante em palestras, oficinas, cursos e shows artísticos. Em 2019, participou de duas apresentações do Sarau do MAB (Museu de Arte da Bahia) em homenagem à Tropicália (interpretando “Mamãe Coragem”, de Caetano Veloso) e, no início de 2020, de outra homenagem à Bossa Nova (cantando “Corcovado”, de Tom Jobim).
A artista gravou diversos singles em sua carreira: “Pele Brown” (2020, de Fabrício Marcant), “Te Encontrar” (2022, de Bia Barros e Felipe Santos), “Anjo Bom” (2023, de Jorge Dyra) e “Se Apaixonar” (2024, um xote romântico).
Em agosto de 2024, Rita Santhyago se apresentou no Teatro SESI Casa Branca, em Salvador, com o show “A Música e Eu”.
Considerada uma intérprete versátil de múltiplos estilos musicais, Rita leva a diversidade da sua cultura por onde passa. Ela transforma o palco em espaço de expressão e faz da música um instrumento de transformação pessoal e social — sem nunca esquecer de suas raízes.
