Peixelétrico celebra 25 anos com álbum vibrante e consciente
A banda Peixelétrico comemora 25 anos de estrada com o lançamento do álbum “Peixelétrico 25 anos”, disponível em todas as plataformas de streaming. O projeto mistura forró, MPB, reggae e ritmos regionais, mantendo o estilo dançante e reflexivo que consagrou o grupo.
Com 11 faixas — 8 inéditas e 3 regravações — o disco tem direção artística e composições de Ricardo Trip, e produção musical de Bruno Buarque, conhecido por trabalhos com artistas como Céu, Criolo e João Donato. Participam do álbum nomes como Marcelo Jeneci, Tato do Falamansa, Trio Mana Flor, Karol Olivieri e Tanaka do Pife.
Ouça o álbum no Spotify, Deezer, Apple Music ou YouTube .
Um álbum sobre dança, afeto e consciência
“Peixelétrico 25 anos” é uma celebração das raízes do grupo, que surgiu na Prainha Branca, Guarujá, no início dos anos 2000. O álbum carrega a alma brasileira com canções que falam de amor, política, natureza e cultura popular, sempre embaladas pela força dos tambores e sanfonas.
Confira o faixa a faixa:
Afro Baião – A primeira música do álbum é um forró com harmonia que remete à música latina, entoado pelos vocais das cantoras Talita Colado, Paulla Zeferino e Jamille Queiroz. Uma música que celebra a potência dos encontros na dança.
Rara Flor – Um convite para sentir o perfume do amor. Com participação do Trio Mana Flor, o xote reggae romântico traz um “o magnetismo ativado que dá um calor danado” na sintonia dos casais apaixonados.
Mamaô – Com sonoridade que mescla forró e brasilidades, Mamaô é um afro baião com refrão marcante e uma batida potente dos tambores africanos onde o verso afiado vira faca e lança. A faixa contempla a força da arte sobre as questões sociais.
Planta Colhe – Conta com participação especial e sensível do cantor, compositor e multi-instrumentista Marcelo Jeneci, na voz e sanfona e tem letra do poeta e mestre das canções, Arnaldo Antunes, um xote MPB, uma prece, que fala sobre semear e colher coisas boas.
Rio – Essa faixa é um forró MPB bem contemporâneo com a flauta mágica do músico Tanaka do Pife. Os pífanos e a letra apresentam uma bela crônica socioambiental. “o que foi que fizeram com esse rio, o que fizeram com esse mar”, e mais uma vez faz um chamado: “pra quem não vê, clarear, manda luz, pra quem não vê, vamos clarear”.
À Toa – O primeiro single lançado como prévia do disco, conta com a marcante presença feminina da cantora Karol Oliveri e um refrão que gruda nos ouvidos enquanto e embala encontros com muita positividade.
Loco – A letra elaborada e política, ganhou regravação e segue denunciando as mazelas deixadas pela sociedade americana escravocrata. A versão ganhou novos elementos instrumentais e pegada ainda mais moderna.
Bote Fé – Um xote que promove e incentiva a fé na arte, sem medo de amar e por dias melhores. Para dançar e contemplar a beleza e ritmo do forró tradicional.
Caminhador – Esse forró – capoeira, entrega energia a quem segue batalhando pelos seus sonhos. A nova roupagem ganhou andamento mais cadenciado e novo arranjo.
Daquele Jeito – A faixa é um xote romântico que exalta a presença do amor nos bailes de forró pé de serra.
Felicidade – A nova versão da música que embalou o Brasil inteiro, ganhou participação do cantor Tato, da banda Falamansa e arranjo com vocais femininos.
O impacto e a trajetória do Peixelétrico
Com passagens por grandes eventos, participações em programas de TV, indicação ao Prêmio Multishow e sucesso nas plataformas digitais — com mais de 75 mil ouvintes mensais no Spotify e músicas ultrapassando 3 milhões de streams — o Peixelétrico mantém uma trajetória sólida.
“Esse álbum foi feito com o coração e a alma de quem vive a música no cotidiano, sintonizado nas relações com a dança e o movimento do nosso tempo presente”, afirma Ricardo Trip.
A produção foi realizada com apoio da 4ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Forró para a Cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa.
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