O cantor, compositor e multi-instrumentista ÀRT, nascido e criado no Morro da Providência (RJ), apresenta ao público seu mais novo trabalho: o EP Afetos Cítricos Ao Vivo, lançado em 9 de setembro de 2025. O registro marca o 13º lançamento de sua carreira e consolida sua força criativa ao transformar vivências pessoais em arte universal.
O projeto foi gravado durante o II Festival Identidade em Cena, realizado em junho de 2025 — mês que celebra o Orgulho LGBT — no Centro Cultural da Justiça Federal.
Um registro potente e versátil
O EP reúne seis faixas: quatro versões inéditas e repaginadas de músicas já lançadas (Outdoores, Ainda, Repousa II e Tudo a Ver) — sendo esta última acompanhada de um clipe ao vivo já disponível no YouTube ([assista aqui][coloque o link do clipe]) — além de duas composições inéditas, Doce Galícia e Aqui.
Sob sua própria direção musical, ÀRT apresenta arranjos sofisticados que reforçam sua versatilidade como intérprete, autor e instrumentista.
Música como memória e resistência
Artista gay, preto e afeminado, ÀRT traz para o palco a autenticidade de sua trajetória, transformando vivências enquanto homem preto e LGBT em música. Sua obra é atravessada pela Black Music brasileira e dialoga com influências do R&B, Soul e Pop, sempre com letras honestas que abordam amor, perda, solidão, autoaceitação e resistência.
Mais do que compor, ÀRT documenta afetos, legitimando desejos homoafetivos e criando pontes entre o pessoal e o universal.
No palco, além de sua voz marcante, o artista toca violão e percussão, acompanhado por uma banda que fortalece sua estética sonora: Ricardo Mariani (baixo), Dani Xis (guitarra), Vini Del Rio (teclado), Rodrigo Belço (bateria), Eddu Cravo (percussão) e Lucas Processy (percussão).
Trajetória de coragem e inovação
Desde sua primeira imersão na música, como baixista da banda Stella Polaris, ÀRT vem construindo uma carreira autoral marcada pela experimentação. Sua estreia foi em 2018, com a Live Session de Ainda, no YouTube.
Em 2019, ao lado do produtor Abu e de parceiros como Vini Del Rio, expandiu horizontes criativos com lançamentos que transitam entre rap, funk, trap e hip hop. No mesmo período, lançou faixas como Hora do Vogue (com Wqueer) e Se Não Aguenta, celebrando o amor-próprio e o orgulho LGBTQIA+.
Nos anos seguintes, vieram canções como Candelabro, Tudo a Ver, Na Sua e Outdoores, além de parcerias ousadas como A Fila Andou (com Flor de Andrômeda) e Bitch Não Me Peite (com DJ Licurgo). Mais recentemente, consolidou sua identidade na Black Music com singles como Repousa.
Agora, com Afetos Cítricos Ao Vivo, ÀRT celebra sua trajetória até aqui, reafirmando-se como uma das vozes mais inventivas e sensíveis da nova cena da música brasileira.